Lâmpadas LED sem certificação são um risco à segurança

Lâmpadas LED sem certificação são um risco à segurança

As vantagens das lâmpadas do tipo LED em detrimento dos tradicionais modelos de lâmpadas incandescentes ou fluorescentes já são de conhecimento geral e, por isso, têm conquistado cada vez mais adeptos em busca de uma solução eficaz, durável e econômica para a iluminação, características essas que os modelos mais modernos reúnem.

 

Essas lâmpadas denominadas com a sigla LED, que significa Light Emitting Diode (“diodo emissor de luz”) consistem em um dispositivo eletrônico que transforma energia elétrica em luz, o que diverge da transformação realizada pelas lâmpadas convencionais (incandescentes e fluorescentes), que utilizam filamentos metálicos e descargas de gases.

 

A fim de garantir que os produtos disponibilizados no mercado estejam em conformidade com padrões específicos de segurança, desempenho e qualidade estipulados por um órgão certificador renomado, desde o dia 17 de janeiro de 2018 está proibida a comercialização no País de lâmpadas LED, do tipo com dispositivo de controle integrado à base, sem certificação do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia).

 

O consumidor deve estar atento aos modelos oferecidos, pois ainda há no mercado itens em discordância com as normas estabelecidas e sem a devida certificação. Muitas pessoas caem nessa armadilha atraídas pelos preços mais baixos, no entanto, é preciso estar ciente de quem optar por um produto de qualidade inferior – ainda que seja o mais barato – pode trazer prejuízos graves, colocando a segurança do usuário em risco, inclusive.

 

Com o objetivo de conscientizar o consumidor sobre os riscos de adquirir esse tipo de produto, a Abilumi (Associação Brasileira dos Fabricantes e/ou Importadores de Produtos de Iluminação) desenvolveu a campanha “Riscos de Utilizar Lâmpada LED Irregular”.

 

Você sabe de que riscos estamos falando? O choque elétrico é o primeiro deles, pois as lâmpadas piratas não possuem o devido isolamento do dispositivo. Acidentes domésticos, superaquecimento, curto circuitos são alguns dos problemas que podem levar até à ocorrência de um incêndio com consequências imprevisíveis.

 

Outro ponto deve ser avaliado, se a economia é o que faz o comprador optar por adquirir um produto mais barato, mesmo que ele não seja o mais seguro: as lâmpadas LED piratas não possuem as mesmas qualidades que as oficiais, podendo apresentar baixa eficiência, baixa luminosidade, baixo desempenho e durabilidade encurtada, podem queimar facilmente, pois elas não passaram pelo crivo do Inmetro e, portanto, não tiveram esses parâmetros verificados, de modo que é impossível quantificar a relação custo-benefício.

 

Sem contar que elas também não possuem garantia, visto que ferem o Código de Defesa do Consumidor, pois não trazem nas embalagens informações em português e outras essenciais, como nome e CNPJ do fabricante e telefone do SAC.