Proliferação de mosquitos Aedes aegypti é recorrente nas estações quentes

Proliferação de mosquitos Aedes aegypti é recorrente nas estações quentes

A elevação da temperatura e a chegada das chuvas no verão na maioria das regiões do país faz ligar o alerta contra focos de proliferação do Aedes aegypti, o mosquito responsável pela transmissão da Dengue, doença muito frequente nos meses mais quentes do ano.

Além disso, o Aedes também transmite outras viroses: Zika, Chiungunya e a Febre Amarela, que tanto preocupou o Brasil em 2017. Só em 2018, foram confirmados mais de 100 mil casos de dengue, 3 mil de Zika e 50 mil de Chikungunya. Em alguns casos, a doença pode se complicar e ter como desfecho o óbito do doente. Segundo o Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, em 2018 foram confirmados 108 óbitos por Dengue e 23 por Chikungunya, sendo que no mesmo período em 2017 os óbitos chegaram a 160 e 187, respectivamente.

Devido à grande concentração de pessoas e à quantidade de áreas externas que podem acumular água, os condomínios residenciais podem conter focos de proliferação do inseto e, por isso, deve ser alvo de cuidados redobrados.

A principal maneira de combater o mosquito é evitar o acúmulo de água parada. Locais como piscinas, vasos de plantas calhas, toldos e marquises, lajes, depósitos de lixo, ralos, caixas d’água e fossos de elevadores devem ser inspecionados regularmente, pois podem servir como criatório de larvas.

À longo prazo, a forma mais inteligente de se contribuir para o combate ao Aedes Aegypti é investir em orientação continuada, conscientizando os moradores e funcionários sobre a importância de adotar medidas de prevenção dentro e fora do condomínio, isto é, fornecendo-lhes informações úteis e práticas para modificarem ações de suas rotinas em prol do bem comum. Essa conscientização deve abranger a todos, inclusive as crianças, que podem ajudar a disseminar as informações e ajudar a fiscalizar.

Orientações sobre os cuidados para não criar possíveis focos de proliferação do mosquito podem ser encontradas facilmente na internet, de preferência em sites oficiais como o do Ministério da Saúde. Isso pode ser comunicado aos condôminos por meio de avisos colados no hall de entrada, murais de avisos, elevadores e também em mídias digitais como e-mail e whatsapp.

O síndico tem papel fundamental nesse trabalho e sua responsabilidade é zelar pelas áreas comuns do condomínio e garantir que todos os objetos que podem acumular água sejam cobertos e/ou removidos.