9 de junho: Dia do Porteiro – cuidados para a proteção dos seus funcionários

9 de junho: Dia do Porteiro – cuidados para a proteção dos seus funcionários

Por Cecília Lima

Eles estão presentes em grande parte dos edifícios residenciais brasileiros e, em muitos deles, conferem ao condomínio uma verdadeira “identidade”, criando laços e construindo histórias de afeto com os moradores mais antigos: os porteiros! Esses importantes profissionais têm sua função merecidamente homenageada no próximo dia 9 de junho, em que se celebra no calendário nacional o “Dia do Porteiro”.

 

Além de destacar a relevância do trabalho desses funcionários – os quais são responsáveis, dentre outras funções, pelo controle de acesso de visitantes, encomendas e correspondências, repasse de comunicados, etc – a data é um bom momento para reforçarmos recomendações imperativas que devem ser adotadas pelo condomínio no intuito de resguardar a segurança desse trabalhador e, em contrapartida, também dos que mantêm contato com ele durante o período em que vivemos atualmente de permanente risco biológico.

 

Sabendo que o novo coronavírus (agente responsável pela pandemia de Covid-19) é um microrganismo altamente transmissível pelo ar e por contato físico, alguns cuidados devem ser tomados. Confirma a seguir medidas que o condomínio deve implementar nas portarias a fim de aumentar a proteção dos seus funcionários:

 

Álcool a 70% – o empregador deve disponibilizar aos porteiros álcool líquido ou em gel nessa concentração para que ele possa regularmente fazer a higienização das mãos, bancada e equipamentos (interfone/telefone, computador, controle remoto, etc);

Papel toalha – Deve ser fornecido papel descartável também para a finalidade da higienização;

Máscaras – O condomínio deve fornecer máscaras descartáveis ou de tecido em quantidade suficiente para que sejam trocadas no intervalo de tempo adequado enquanto durar o turno de trabalho do porteiro;

Barreira física – O ideal é que o porteiro fique sempre restrito em sua própria guarita. Porém, para os que trabalham em mesas no hall do prédio, é interessante que o condomínio planeje uma solução razoável de isolamento que barre gotículas durante um diálogo entre o porteiro e um interlocutor. Um exemplo a se inspirar são as chapas de acrílico instaladas em caixas de supermercado atualmente;

Roupas – Os porteiros devem ser orientados a não usarem a mesma roupa por mais de um dia. Caso o condomínio não ofereça uniformes em número suficiente, deve ser liberado o uso de roupas próprias excepcionalmente neste período;

Evitar acessórios – Os porteiros devem ser orientados a não utilizarem adereços, tais como broches, distintivos, bottom, crachás e até mesmo gravatas, os quais podem servir de potenciais condutores de vírus. O mesmo se aplica a acessórios de uso pessoal (correntes, pulseiras, brincos, relógios).

 

Agindo assim, o empregador estará cuidando do seu principal colaborador, que está na “linha de frente” do condomínio. Parabéns os porteiros de todo o Brasil.

*Jornalista