Preso no elevador

Preso no elevador

Manutenção Por Cecília Lima

Você já ficou preso no elevador alguma vez? Esse é um receio de quem usa esse tipo de equipamento com regularidade, principalmente se o indivíduo em questão sofrer de claustrofobia, isto é, o medo de ambientes fechados. Esse fato não é tão raro de acontecer, mas também não deve ser motivo para pânico.

 

Se isso acontecer com você, a primeira atitude a se tomar é manter a calma. Se estiver acompanhado, procure acalmar também quem está compartilhando o mesmo espaço que você.

 

Entrar em desespero não vai resolver nada, pelo contrário, a agitação faz com que o organismo consuma mais rápido o oxigênio limitado que há no espaço confinado. Fale pouco e faça exercícios de respiração, contando os ciclos de inspiração e expiração, isso ajudar a controlar a ansiedade.

 

Acidentes – Instintivamente, a primeira reação de algumas pessoas ao se depararem com o elevador enguiçado é tentar abrir a porta. Isso não deve ser feito, pois pode acabar provocando acidentes. Em vez de tentar abrir a porta ou o teto, o mais correto é acionar o alarme ou utilizar o interfone para contatar a portaria.

 

Não havendo interfone, deve-se tentar usar o celular para telefonar para pedir ajuda a alguém, de preferência o síndico ou algum funcionário, mas também é válido ligar para algum vizinho ou parente. É importante que os condomínios disponibilizem afixados no próprio elevador o telefone da empresa responsável pela manutenção do elevador ou do Corpo de Bombeiros.

 

Atenção! Nem o síndico, nem porteiros ou zeladores estão habilitados para fazerem o resgate. Eles devem acionar o pedido de ajuda à equipe especializada, seja os bombeiros ou empresa de manutenção. Mesmo com os elevadores desligados, a tentativa de abertura por parte de um leigo pode provocar sérios acidentes com risco de morte.

 

Informações – Com a chegada do resgate, os passageiros presos devem informar quantas pessoas estão no recinto, se há algum idoso, criança ou pessoa com dificuldade de mobilidade, qual o peso estimado do total de indivíduos. Todas essas informações podem servir de auxílio à equipe que irá abrir o equipamento.

 

Após o resgate das vítimas, o elevador deve permanecer interditado e com as portas dos andares travadas, para evitar que outras pessoas se acidentem. O equipamento só deve voltar a funcionar depois de liberação da assistência técnica.

 

É importante salientar que, quanto mais tempo se passar sem a realização da vistoria preventiva dos elevadores, maiores são as chances de enguiçarem ou provocarem um acidente mais grave. Portanto, deve-se obedecer rigorosamente à periodicidade de manutenções. Caso contrário, sendo constatada a negligência, o síndico pode ser responsabilizado por eventuais prejuízos.

*Jornalista