Febre Amarela: a ameaça está de volta

Febre Amarela: a ameaça está de volta

Após décadas praticamente sem fazer vítimas, a Febre Amarela volta a estampar noticiários. A doença, antes restrita a poucas áreas no norte do Brasil, começou a ser detectada em regiões atípicas em todo o país. Isso faz soar novamente o alarme contra um inimigo já bastante conhecido dos brasileiros: o mosquito Aedes Aegypti.

A maioria das pessoas desconhece esse fato, mas ele é responsável por transmitir, além da Dengue, outras doenças, tais como a Febre Chikungunya, o Zika vírus e também a Febre Amarela, que volta a preocupar as autoridades de saúde pública, devido ao surto que está ocorrendo desde o início do ano.

Os estados onde mais se registraram casos de doentes com a Febre Amarela, inclusive dezenas de óbitos, foram o Espírito Santo e Minas Gerais. No entanto, praticamente todo o Brasil, a exceção de uma pequena faixa próxima ao litoral, está em alerta contra essa doença.

Além da vacinação a qual é oferecida gratuitamente na rede pública, a prevenção é fundamental para evitar novas vítimas. Os cuidados são os mesmos contra a Dengue, por exemplo, uma vez que o vetor das duas viroses é o mesmo: o mosquito Aedes Aegypti.

 Combate aos focos de mosquito

             Higiene é fundamental para não criar as condições necessárias para a reprodução dos insetos. No entanto, não adianta apenas o condomínio estar limpo e atento aos criadouros, é necessário que os condôminos também abracem essa campanha e busquem combater os focos do mosquito em suas próprias unidades, uma vez que apenas uma delas pode ser suficiente para criar mosquitos que contaminarão todo o prédio.

  • Atenção para evitar acúmulo de água em calhas, lajes, pneus, vasos de plantas e objetos desprotegidos em sacadas, áreas de circulação, jardins ou quintais.
  • O fosso do elevador também deve ser inspecionado, pois pode possuir infiltrações que favoreçam o acúmulo de água.
  • Para ralos externos e canaletas de drenagens ou ralos de esgoto, deve-se utilizar tela de nylon para proteção (trama de 1 milímetro) ou tampa abre-fecha.
  • Caixas d´água devem passar por limpezas periodicamente e permanecer vedadas (sem frestas), para que não entrem mosquitos.
  • Piscinas em período de uso devem passar pelo tratamento adequado com cloro. As piscinas inativas devem ficar com a menor quantidade de água possível, tratada com cloro e, de preferência, fechadas com lona.