Variante Ômicron e Influenza H3N2 aumentam procura por serviços de sanitização

O surgimento do vírus Sars-Cov-2, responsável pela explosiva pandemia de Covid-19, que persiste no mundo inteiro há 2 anos, foi responsável por significativas modificações na rotina do brasileiro. Entre essas, suas noções de higienização de ambientes e de si próprio a fim de combater a disseminação da doença. Atualmente, percebemos uma nova onda de infecções provocada principalmente pela proliferação de nova variante do vírus, a Ômicron. Além disso, paralelamente aos novos casos de Covid, temos também muitas pessoas gripadas devido à contaminação de um outro vírus de transmissão respiratória: o Influenza H3N2. Ambos possuem a mesma forma de disseminação e, portanto, elevaram neste período, a busca por serviços de sanitização de ambientes, processo que contribui satisfatoriamente para evitar a permanência do patógeno em locais de maior fluxo de pessoas. A sanitização é muito mais que uma limpeza comum, a qual elimina apenas sujidades de matéria orgânica. Trata-se de procedimento de desinfecção profissional executado por empresa especializada com produtos químicos eficientes e controlados para a finalidade específica de, além de retirar sujeira, ser capaz de exterminar – ou pelo menos diminuir a níveis toleráveis – vírus (como os já citados), bactérias e fungos potencialmente causadores de doenças aos seres humanos. De acordo com RDC 14/2007 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a sanitização deve trabalhar com desinfetantes que, ao mesmo tempo, sejam eficazes contra os agentes patogênicos, mas que tenham toxicidade tolerável à saúde humana e animais domésticos. Por isso, é muito importante contratar profissionais especializados na área e não correr riscos de intoxicações ou danos estruturais a equipamentos ou superfícies com uso de substâncias inadequadas. Muito utilizado para este fim, o com o quaternário de amônia, é uma opção frequente também vista em ambientes da saúde (como clínicas médicas e veterinárias, hospitais, home care, etc.). Essa substância química pode apresentar “relativa” toxicidade quando aplicado em temperaturas superiores a 20ºC devido a sua característica de volatilização. Desse modo, os técnicos geralmente orientam que após as aplicações, deve-se evitar principalmente a permanência de pessoas e pets nas áreas comuns por 30 minutos. A técnica de nebulização eletrostática também é procurada para realizar sanitização de ambientes prediais. Primeiramente se passa um pano úmido com um limpador geral, um detergente, para remover poeira, detritos visíveis. Após, fazse a desinfecção por nebulização com o objetivo de eliminar 99,9% das bactérias, fungos e desativar os vírus. O custo para realizar uma sanitização no condomínio dependerá de fatores como a metragem da área-alvo e também se é um ambiente externo ou interno, pois isso pode influenciar na aplicação.