Portões eletrônicos do condomínio demandam atenção constante

Portões eletrônicos do condomínio demandam atenção constante

portão eletrônico existe no
condomínio para proporcionar
mais conforto e segurança
no acesso de veículos ao interior
da edificação e, a depender das
normas de cada regimento interno,
ele também pode servir para prover
maior autonomia a cada condômino,
por meio da posse de controles
individuais de acionamento. Devido
à importância deste equipamento e
ao seu uso constante, é essencial saber
fazer a escolha certa do produto
e também tomar os cuidados necessários
para a sua manutenção.
Se acordo com Ricardo Oliveira,
gestor de segurança eletrônica da
Evolusat Security, empresa especializada
com sede em Campinas (SP),
há maus hábitos dos usuários, bem
como do administrador do condomínio,
que podem danificar o portão,
diminuindo sua vida útil, e que,
portanto, devem ser observados.
“Hoje em dia com as tecnologias
disponíveis conseguimos ter um
uma vida útil mais longa, tendo
menos problemas em questão ao
funcionamento, mas devemos evitar
principalmente colisões, sendo
instalados sensores infravermelhos
ou detectores de massa metálica
para que o portão não colida com os
veículos”, recomenda Ricardo. “Um
mau habito é a falta de manutenção
preventiva no equipamento, já que
[com a manutenção] conseguimos
evitar que o mesmo quebre e venha
danificar outras peças”, acrescenta.
Como em toda manutenção preventiva,
o especialista explica que
os portões eletrônicos precisam
passar por uma inspeção regularmente,
não basta apenas instalar e
ir usando. “A manutenção periódica
é essencial para uma vida útil prolongada
e sem surpresas. O tempo
é avaliado por quantidades de ciclos
de aberturas e fechamentos diários.
Para condomínios pequenos, de até
60 unidades, é recomendada uma
manutenção a cada 3 meses”, orienta
Ricardo Oliveira.
O número de ciclos – que inclui o
processo de abrir, aguardar, fechar
– aumenta consideravelmente de
acordo com a quantidade de unidades
que o condomínio possui.
Seguindo essa linha de raciocínio:
quanto mais pessoas vivendo no
prédio, maior é o trânsito de entradas
e saídas, podendo a chegar
a mais de mil ciclos/dia em alguns
empreendimentos. Isso justifica o
porquê de cada condomínio precisar
de um planejamento de manutenções
individualizado, de acordo
com suas próprias necessidades.
Outro fator que também interfere na
rotina de cuidados é o tipo de equipamento
instalado. Isso porque nem
todo portão eletrônico é igual! Existe
uma diversidade de produtos no
mercado para diferentes demandas,
o que influenciará na manutenção,
conforme explica o gestor técnico
da Evolusat: “o melhor modelo para
o condomínio seria o deslizante em
que se tem uma baixa manutenção,
comparado ao motor pivotante e
basculante”.
Ricardo esclarece que é necessária
uma avaliação técnica de um especialista
para determinar a melhor
opção de portão eletrônico, considerando,
para tal escolha, fatores
como: o espaço disponível, potência
do motor, peso do portão. “Hoje
em dia temos a tecnologia Jetflex da
PPA, Hi-speed da Peccinn entre outros
modelos e essa tecnologia possui
uma alta performance de abertura e
fechamento, podendo ter seu ciclo
de abertura em 4 segundos. Lembro
que para saber o modelo correto é
necessária uma avaliação antes, com
a qual são avaliados espaço, tamanho
e peso do portão”, conclui.