Verão com piscinas seguras

Verão com piscinas seguras

Com a chegada do verão
a busca pelas piscinas
compartilhadas tende a
aumentar muito nos prédios
residenciais e com ela uma dúvida
surge: que cuidados precisam
ser tomados no uso desses
espaços durante a pandemia de
coronavírus? Convém salientar
que o Brasil permanece atravessando
o curso de uma crise sanitária
que, embora já esteja em
período de flexibilizações, ainda
requer medidas de prevenção
do contágio e a administração
condominial deve esclarecer
seus moradores quanto a isso.
Diferentemente do que foi feito
no auge da pandemia, quando
todas as áreas comuns dos prédios
foram interditadas, agora o
que se vê é uma liberação parcial
dos ambientes, desde que
obedecendo a algumas regras.
Os moradores devem ser informados
de que o acesso às áreas
comuns do condomínio é condicionado
à obediência a tais
normativas, afinal não se trata
apenas de uma decisão individual,
mas de uma proteção coletiva
em discussão.
Para tanto, é recomendável ter
murais com avisos em destaque,
legíveis, em locais estratégicos,
alertando os frequentadores
para algumas normais de
conduta: respeitar o limite de
pessoas estabelecido pelo condomínio
para a área, respeitar
o distanciamento social de no
mínimo 1,5 metros, não mover
cadeiras/mesas/espreguiçadeiras
de suas marcações originais,
utilizar máscaras todo o tempo
em que se estiver fora da água,
proibida a entrada de visitantes,
uso obrigatório da ducha antes
de entrar na piscina,
deve-se desestimular qualquer
tipo de empréstimo ou compartilhamento
de objetos pessoais
(ex.: toalhas, brinquedos, óculos,
cosméticos, etc.)
A principal recomendação deve
ser reforçada não apenas em
murais de aviso, mas também
em quaisquer outros canais de
comunicação disponíveis no
condomínio: se o indivíduo
apresentar qualquer tipo de
sintoma suspeito (indisposição,
febre, perda do olfato ou paladar,
coriza, tosse) ele deve se
resguardar em casa e não compartilhar
áreas de uso coletivo
até que possa descartar uma
possível infecção.
Além dos cuidados rotineiros
com a limpeza e purificação
química da água, manutenções
de rotina para manter a salubridade
das piscinas (algo com
que a maioria dos condomínios
já está habituada), novas rotinas
devem ser agregadas, tais
como: intensificar a assepsia
diária de superfícies, mobiliários
e pisos, com álcool 70%,
água sanitária ou saneantes notificados/
registrados (produtos
com cloro ou quaternário de
amônia) em todos os ambientes
e superfícies compartilhadas.
Recomenda-se também disponibilizar
recipiente com álcool
gel 70% próximo à entrada da
piscina para que os condôminos
usem antes de tocar na escada
ou nas bordas da piscina. O controle
do vírus depende de esforços
coletivos e o engajamento da
comunidade condominial nessa
missão é fundamental.