E quando ninguém quer ser sindico?
*Andrea Mattos
O problema é que na maioria dos edifícios, na verdade faltam candidatos a sindico, chegando mesmo a total falta de pretendentes. O principal causador desse fato é o desconhecimento do condomínio, do que venha a ser sindico e o que é mais importante, o que venha a ser morar e participar de um condomínio. Pesa muito na decisão de ser sindico, a incompreensão dos demais condôminos que, em sua, maioria, limita-se em reclamar dos problemas do prédio e do valor da taxa condominial. Algumas convenções prevêem que o sindico pode ser condômino e os estranhos ao condomínio, inclusive pessoa jurídica (administradora).
Sendo assim, quando na assembléia não aparece os candidatos e conseqüentemente o cargo fica vago, duas medidas podem ser tomadas: a primeira é entregar o problema ao juiz de direito, para que ele nomeie um sindico (que pode ser alguém estranho ao condomínio). Segundo, bem mais pratico e lógico, é a contratação de um sindico profissional, que no caso são os administradores de condomínio. As vantagens pela opção dessa segunda saída são inúmeras, desde que todos os condôminos cooperem com o novo sindico.
O administrador de condomínios, por não ser morador do edifício, conseqüentemente, não vivenciar seus problemas diariamente (por mais visitas que faca ao condomínio), jamais será igual a um sindico morador do prédio. Porem esse profissional, por ter maior conhecimento da lei, tem tudo para fazer uma administração do ponto de vista jurídico, correta. Entre as obrigações do administrador, das quais englobam todas as pertinentes ao sindico, ainda pode ser dado:
*A autora é jornalista e colaboradora do Jornal do Sindico