Recomendação para uso de máscaras permanece mesmo após vacinação

O Brasil avança a passos lentos na caminhada pela vacinação para o vírus da Covid-19, tendo apenas cerca de 19% da população brasileira efetivamente imunizada (indivíduos que tomaram doses completas do imunizante). Em contrapartida, embora nas últimas semanas as estatísticas felizmente apresentem uma tendência de queda no número de casos novos e óbitos, faz-se necessário lembrar que os níveis de transmissão do Coronavírus permanecem altos, o que ainda mantém o país em alerta para a pandemia.

Em razão alta transmissibilidade do vírus e também ao fato de haver uma parcela da população ainda não vacinada, a recomendação atual das autoridades médicas é de que os protocolos sanitários sejam mantidos, especialmente o uso de máscara facial. Essa exigência de proteção se aplica também àqueles indivíduos que já foram vacinados. Portanto, é importante reforçar que os ambientes públicos, incluindo os condomínios, devem seguir cobrando o cumprimento das medidas de distanciamento, higienização de mãos e uso de máscara em áreas comuns.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), a máscara facial deve ser usada mesmo após as duas doses de imunizante. Primeiramente, porque nenhuma vacina é 100% eficaz, elas não impedem completamente a contaminação, mas reduzem a chance de contrair a doença, diminuem os sintomas graves e o risco de morte. Então, mesmo vacinado, o indivíduo pode contrair a doença, visto que a transmissibilidade do vírus segue alta no Brasil, a vacinação é a estratégia de saúde coletiva mais eficaz contra a pandemia do Coronavírus e a transmissibilidade do vírus só reduzirá efetivamente no país quando os índices de imunização (completa) atingirem percentuais de pelo menos 80% da população acima de 18 anos.

            No condomínio – Passados tantos meses de pandemia, restrições e drásticas mudanças é natural que as pessoas apresentem um certo “cansaço” em relação à obediência aos protocolos de segurança sanitária. Contudo, diante do contexto apresentado, cabe ao síndico reforçar a conscientização dentro do condomínio e zelar por boas práticas, é importante reforçar as orientações junto aos funcionários quanto às medidas de proteção, bem como à abordagem que eles devem fazer junto aos condôminos “desobedientes”. É necessário o uso de máscaras mesmo entre os vacinados, pois muitas vezes essa justificativa é usada para burlar regras. Canais de comunicação, bem como fixação de cartazes ajudam a manter os moradores adequadamente esclarecidos.