Piscinas aquecidas merecem tratamento diferenciado

Piscinas aquecidas merecem tratamento diferenciado

 

O frio do inverno durante o mês de julho não é empecilho para um agradável mergulho para quem conta com uma piscina aquecida ao seu alcance. O equipamento deixou de ser um luxo de minorias há muito tempo e encontra cada vez mais aceitação nos condomínios residenciais Brasil afora, incluindo os localizados em cidades quentes

 

A temperatura é convidativa para longos e relaxantes banhos. A piscina com água morna é uma tendência dos novos empreendimentos imobiliários. Os mais antigos também vêm se adaptando à novidade mesmo em lugares abertos.

 

Fonte – Existem quatro formas básicas: lenha/carvão, gás, luz solar e eletricidade. O sistema lenha/carvão é relativamente barato. Sua maior desvantagem é a necessidade de manter um estoque de material combustível, o qual ocupa espaço e pode atrapalhar esteticamente, além de ser um ótimo local para algumas pragas se esconderem. O gás é um combustível razoavelmente barato que está encarecendo. Ainda assim, é uma boa escolha. A energia solar é de excelente qualidade. A luz é um combustível basicamente sem custos, além da manutenção e da instalação.

 

Como quase tudo dentro de um condomínio, a piscina aquecida requer zelo e manutenções periódicas. O síndico deve estar atento a isso, para que a vida útil do mecanismo seja a mais prolongada possível. Também é preciso ter consciência de que a instalação requer mais gastos com energia e produtos específicos. Por exemplo, a quantidade de cloro aumenta nas piscinas aquecidas. A água quente aumenta a tendência de proliferação de microorganismos e, por consequência, o aparecimento de algas, fungos, vírus e bactérias. A umidade e o calor são os ambientes  ideais para esses oportunistas.

 

Se faltar cloro, a piscina ficará esverdeada devido ao surgimento de algas. Os banhistas ficam sujeitos ao aparecimento de alergias e outras irritações cutâneas, além de otite, conjuntivite, febre tifoide, olho de peixe e outras complicações.

 

No Brasil, o cloro ainda é o sanitizante mais popular, mas existem outras opções: gerador de sal, ozônio e ultravioleta. No entanto, esses produtos são mais caros e o cloro termina sendo a opção mais em conta.

 

OMS – A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda o uso de 1 a 3 partes por milhão (PPM) de cloro na água da piscina. Ou seja, a cada 999.999 litros de água, é preciso usar 1 litro de cloro. Depois da cloração, a piscina já está pronta para o uso, mas precisará de manutenção de acordo com a frequência dos banhistas.

 

A piscina, de uma forma geral, deve sofrer manutenções periódicas. E não é apenas a piscina em si que deve ser arrumada, mas a área em volta também. Decks, peças de madeira e estruturas de alvenaria que entram em contato com água devem ser tratados com verniz naval (aconselha-se uma aplicação a cada quatro anos) para evitar a deterioração.