Rígido controle da portaria soma pontos à segurança

Rígido controle da portaria soma pontos à segurança

Quando questionada sobre os motivos de por que optou por viver em um condomínio a maioria das pessoas certamente responderá, em primeiro lugar, que a escolha se deu pela segurança proporcionada por esse tipo de moradia em coletividade. Sequencialmente, virão outras justificativas: opções de lazer, localização, espaço restrito, comodidades, custos, facilidades para receber encomendas, dentre outros quesitos.

A segurança continua sendo, portanto, um fator preponderante e decisivo. Nessa perspectiva, a existência da portaria com um controle dos acessos é um diferencial dos condomínios, pois é nessa área que se dá a “triagem” de quem tem permissão ou não para adentrar o ambiente privado. É justamente por esse caráter estratégico que a seletividade e o cuidado no trabalho de controle da portaria são tão importantes, afinal por ela passam moradores, encomendas, correspondências e visitantes.

Em primeiro lugar, para se otimizar o serviço executado nesse posto e garantir o pleno funcionamento das atividades adequadamente é fundamental contar com uma boa equipe de funcionários. Porém, não basta ter o posto de trabalho ocupado nos turnos, é preciso que ele seja preenchido por pessoas capacitadas e devidamente instruídas para desempenhar as demandas solicitadas. Por isso, é recomendável que os porteiros sejam submetidos pelo menos uma vez ao ano a um treinamento de reciclagem.

Dito isso, vamos às regras essenciais: a mais importante delas é identificar o visitante. Em um contato inicial, o porteiro deve procurar saber o nome e qual unidade a pessoa visitará. Após isso, é obrigatória a confirmação junto ao condômino; o porteiro deve, por interfone, perguntar se o morador está esperando tal pessoa e apenas mediante autorização expressa deve liberar o acesso ao condomínio. É válido ressaltar que se o porteiro não conseguir contato com o morador, o visitante não deve entrar em hipótese alguma, nem mesmo para o hall de entrada.

Em outra via, sendo autorizada a entrada do visitante, esse deve ter seu acesso permitido. É recomendável que o porteiro faça, então, se possível, o monitoramento do trajeto desse visitante até a unidade condominial a que ele se destina por meio do Circuito Fechado de Televisão, a fim de manter a vigilância e evitar possíveis desvios intencionais ou não no caminho.

Um hábito que nem sempre é adotado nas portarias, mas que tem grande importância e deve ser estimulado é o de registrar os visitantes. Como funciona? Ao autorizar a entrada do morador, é indicado que o porteiro registre informações como nome, documento e apartamento visitado. Assim, ficará garantido o controle de entradas e saídas do condomínio.