A climatização das áreas comuns do condomínio é um tema que gera debates, seja pelo uso inadequado por parte de alguns condôminos, como no consumo excessivo de energia. Entretanto, já é possível encontrar no mercado formas de automatizar e otimizar o uso de aparelhos de ar-condicionado
Uma boa opção para melhorar o calor nos condomínios é instalação de cortinas de ventilação, como forma de otimizar o sistema de ventilação pois valoriza o condomínio. Porém, os síndicos devem levar em consideração as particularidades de cada um dos ambientes do condomínio, bem como a circulação de condôminos nessas áreas.
Segundo o síndico profissional Julio Guimarães “Principalmente em áreas de mais rotatividade, como academia do condomínio, as pessoas acabam deixando o ar-condicionado ligado com janelas abertas ou sem a presença de nenhuma pessoa. Isso impacta significativamente no consumo de energia elétrica do condomínio. Neste caso, uma solução que estamos aplicando é a instalação de um sensor na janela que impede que o ar-condicionado seja ligado quando ela está aberta”, explica.
Outra solução que o síndico profissional comenta é fazer a automação dos aparelhos de ar-condicionado em condomínios onde têm central. Quando ela não está interligada com as outras, você pode fazer uma automação por software que tem disponível na internet para vincular no celular da portaria para conseguir ligar e desligar aquele ar-condicionado na palma da mão”, relata.
Sobre o tema do consumo de energia elétrica, uma alternativa para economizar é a inserção do CNPJ do condomínio no mercado livre de energia. Júlio explica que juridicamente é um tema que ainda não têm tanta segurança, mas já existem soluções práticas e contratos acessíveis que permitem que o condomínio saia da concessionária de energia mais tradicional, e consiga um desconto de 20% a 30% na conta relativa ao consumo do condomínio.
“Vai depender muito da classificação deste condomínio, do estado em que ele está, da questão tributária, do tempo de contrato, mas é uma saída também para economizar. E assim, os síndicos conseguem fazer mais investimentos em ar-condicionado sem ter um impacto, tão significativo na conta de energia elétrica”, avalia.