Publicada em 03/09/2025
O mês de agosto foi dedicado ao enfrentamento à violência contra a mulher, as estratégias de proteção e prevenção devem ser intensificadas nos condomínios residenciais. O foco é sensibilizar moradores, síndicos e funcionários sobre a responsabilidade coletiva no combate à violência de gênero.
“Qualquer situação de violência, acontecendo no momento ou fato já ocorrido, tem que ser denunciada”, afirma o coordenador do Programa Mulher Segura da Secretaria de Segurança Pública do Paraná (Sesp), coronel Dalton Perovano.
“O condômino obviamente pode fazer a denúncia, mas o canal mais adequado é por intermédio do síndico, que é o responsável legal pelo condomínio”. Os telefones de denúncia no país são:190 / Emergência da Polícia Militar. Qualquer pessoa pode ligar quando as agressões estiverem acontecendo; 180 / Central de Atendimento à Mulher . Informações sobre Centros de Referência, Delegacias de Atendimento à Mulher (DEAM) e Defensorias Públicas.
Denúncia – As denúncias também podem ser feitas diretamente à Polícia Civil de cada estado. “A ideia de que em briga de marido e mulher ninguém se mete é mentira. Tem que se meter, sim”, afirma o coronel Perovano.
Em caso de suspeita de flagrantes, as recomendações para os síndicos e funcionários são: o síndico deve anotar data, hora, local e um relato do que ocorreu; moradores e funcionários não devem tentar separar agressões físicas, pois podem se tornar novas vítimas; oferecer um espaço seguro e acolhedor à vítima até a chegada da polícia.
Campanhas – A Secretaria da Segurança Pública do Paraná também encoraja os síndicos a desenvolverem campanhas em seus condomínios, aos moldes do programa Mulher Segura, para que os condôminos denunciem: promover campanhas de conscientização internas, em murais, grupos de mensagens ou reuniões; treinar porteiros e zeladores para identificar sinais de violência, como discussões frequentes, gritos e pedidos de ajuda; manter sigilo e respeito em todas as situações, evitando a exposição da vítima.