Comercialização ou doação do lixo reciclado?


Todos os dias, milhares de homens e mulheres perambulam pelas cidades à procura de material reciclado, pois com este trabalho, eles garantem o sustento de suas famílias. Os condomínios são visitados por estes catadores, que espontaneamente doam papeis e latas. Outros condomínios preferem comercializar. Qual o melhor destino dado ao lixo reciclado? Os condomínios e síndicos devem ter em mente a importância social que estas comunidades têm ao seu redor, antes de decidir qual o destino que será dado ao lixo

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Mas, seja a comercialização ou doação do lixo reciclável produzido pelo condomínio, é necessário se inteirar sobre as características do prédio – como o espaço físico e as rotinas de limpeza. Definir que destino o material reciclável tomará, depois de selecionado, é a segunda parte do processo. Seja qual for a decisão, o mais sensato é procurar conhecer bem o mercado de recicláveis, é preciso pesquisar os valores antes, porque os preços de vendas são baixos. Se for assim, pode ser frustrante. As pessoas acham que o dinheiro é proporcional à quantidade. Se o condomínio optar pela doação, elas podem ser encaminhadas para associação que vendem ou reaproveitam o material. Com a doação, estimula-se a educação ambiental, diminuindo os lixões e melhorando a qualidade de vida.

Sem gastos – Normalmente, muitos condomínios tem uma enorme vontade de participar do processo de coleta e reciclagem do lixo porque estão preocupados com a questão do lixo, mas não sabem que é tão fácil assim. Tem gente que acha que implantar coleta seletiva é comprar lixeiras coloridas. Só depois de amontoarem recicláveis, desordenadamente, é que descobrem que têm de organizar um lugar e juntar uma quantidade muito grande para que alguém venha recolher.

Os condomínios devem gastar o mínimo possível, tentar equilibrar a quantidade de trabalho dos funcionários e facilitar a participação dos condôminos. Antes de começar a coleta seletiva no condomínio, é indispensável conhecer bem o lixo “produzido” no local.

Alguns condomínios em todo Brasil, preocupados com a questão ambiental, já encamparam a ideia da reciclagem e introduziram um programa de coleta seletiva. Neste movimento, crianças e adolescentes se mobilizaram para recolher latinhas de alumínio (cerveja e refrigerante). Na verdade, há dois tipos de coleta no prédio: a espontânea e a programada. Na espontânea, cada morador leva seu material à garagem e o deposita na lata. Na programada, os funcionários recolhem os saquinhos com material reciclável, que é deixado pelos condôminos ao lado do latão de lixo, em cada andar. Mas para passar da intenção a pratica e evitar problemas provocados pela falta de informação, os condomínios podem ter a disposição varias organizações e instituições que prestam orientação, gratuitamente, sobre a implantação da coleta seletiva de lixo.

DICAS RÁPIDAS

  •  Toda embalagem reciclável, antes de ser jogada no lixo seletivo, devem ser lavada para não atrair insetos, nem ficar com cheiro forte, enquanto estiver armazenada no prédio;
  • Para tirar o grosso da sujeira das embalagens que serão destinadas á coleta seletiva, aproveite a água servida da pia da cozinha. Isso também faz parte do comportamento ecológico, porque a água é recurso cada vez mais escasso;
  • A compra de lixeiras especiais é indispensável, na garagem ou espaços livres debaixo da escadas, é suficiente para armazenar o material reciclável do prédio;
  • Os restos de alimento também podem ser reciclados. Com poucos recursos é possível transformá-los em adubo;
  • Não jogue pilhas e baterias de celulares no lixo comum. As empresas produtoras já estão se responsabilizando pelo recolhimento;

Não separe o lixo sem ter planejado primeiro para onde mandar.