Recebi com muito orgulho e satisfação o convite para escrever essa coluna no Jornal do Síndico, com o senso de responsabilidade em representar a classe dos síndicos e escrever em nome de todos nós, profissionais qualificados que aqui poderiam perfeitamente ocupar meu lugar. Convido vocês a participarem ativamente dessa coluna, com opiniões, sugestões, debatendo as ideias, ampliando o conhecimento e as visões sobre os temas.
O síndico desempenha um papel fundamental como gestor é o primeiro em uma escala a fazer a gestão de pessoas. A diferença é que o síndico está na linha de frente, acessível devido as características do cargo, é o único totalmente disponível a todos, sem filtros. E infelizmente, não temos o reconhecimento de nossa importância e do papel de um síndico na sociedade.
Não é incomum termos notícias de agressões a colegas, seja verbal ou mesmo física. A agressão, por vezes, começa de forma dissimulada e vai aumentando. Estimulada por pessoas que não tem nenhum compromisso com o local onde moram e se aproveitam de algum momento para a perseguição e o revanchismo. Por não gostar do síndico ou por ter praticado algum ato infracional que resultou em punição, chegando até a utilizar a mídia social como plataforma para isso.
Meu convite hoje, aproveitando essa edição que vem parabenizar o “Dia do Síndico”, é para que todos colegas, síndicos, imprensa, advogados, administradoras, associações de classe, membros de conselhos dos condomínios, moradores se mobilizarem no reconhecimento do cargo, elevando-o a um patamar justo e merecido. Desde o processo seletivo para o cargo com regras definidas, concedendo ao candidato tempo suficiente para sua apresentação. Não é incomum o candidato a síndico ter cinco minutos para se apresentar.
Passamos também pelo respeito a hierarquia, dando ao síndico a possibilidade de tomar decisões em nome do condomínio, uma vez que responde cível e criminalmente por suas atitudes. Por vezes, o síndico não tem autonomia sem antes passar por aprovação, seja em assembleia, seja do corpo diretivo. Claro, não falamos de autonomia ampla e irrestrita, lógico, mas a mínima necessária para fazer a gestão.
Por fim, é dever do síndico proteger seus condôminos de qualquer violência, como é de qualquer cidadão. A violência contra síndicos, por palavras ou mesmo física, deve ser combatido. A nós, cabe a busca do conhecimento, da prática, do respeito e da união. Essa valorização quando merecida, refletirá em uma sociedade mais justa, equilibrada, sensata, participativa, democrática e menos violenta a todos. Até a próxima edição!
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